09 dezembro 2009

PROPOSTAS PARA MODERNIZAÇÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO...


O Brasil é líder mundial nas exportações de diversos produtos como açúcar, etanol, carne bovina e suco de laranja. O país é responsável atualmente por cerca de 1% do comércio mundial e tem como meta elevar essa participação para 1,25% até 2010, de acordo com a nova política industrial do governo, lançada no início de 2008. Contudo algumas medidas estão sendo tomadas para para além de modernizar, ampliar o comércio exterior brasileiro.




Técnicos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Secretaria de Assuntos Estratégicos, e da Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançaram em abril o documento RADAR: Produção, Tecnologia e Comércio Exterior, com projeções dos impactos da queda das exportações sobre a produção industrial em ano de crise, análises dos investimentos privados e um ensaio sobre logística.

Na concepção geral o sistema tem por objetivo disponibilizar, em tempo real, informações de natureza aduaneira, contábil e fiscal que permitam vistoriar o comportamento e inferir o perfil de risco dos diversos agentes relacionados ao comércio exterior, tornando-se uma ferramenta fundamental no combate às fraudes. O serviço foi disponibilizado em 21 de agosto de 2002, para todas as Unidades Aduaneiras e está ligado a Receita Federal do Brasil (RFB).

O sistema foi desenvolvido pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), sendo um instrumento de consulta e análise de dados relativos ao comércio exterior, que tem como principal objetivo auxiliar na seleção de mercados e produtos que apresentam maior potencialidade para o incremento das exportações brasileiras. Através de um sistema de busca e cruzamento de dados estatísticos, o Sistema permite a identificação de oportunidades comerciais – produtos ao nível de seis dígitos do Sistema Harmonizado (SH-6) – em um universo de mais de 60 países, que representam cerca de 90% do comércio mundial.



As informações poderão ter como foco o Brasil ou determinado estado brasileiro de um lado, e de outro, o mundo ou um determinado país. As buscas poderão ser conjugadas a critério do usuário, dentro de um conjunto de opções disponíveis de modo a permitir a comparação de mercados e de variáveis relativas aos produtos.

Para aquelas empresas que querem operar com Comércio Exterior, mas não possuem a habilitação na Receita Federal, o Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) viabiliza a habilitação no sistema RADAR. Consiste no exame da existência da empresa, da integração entre os dados fornecidos a RFB, ativo e passivo circulante, patrimônio e renda da pessoa jurídica e dos respectivos sócios, bem como avaliar a compatibilidade entre a atividade econômica e a capacidade operacional.

Se não houver contradição nas informações prestadas, o Representante Legal da empresa será informado pelo Fiscal da Receita Federal via Carta Registrada ou e-mail. Após esta comunicação o Responsável Legal deverá acessar o site da RFB e cadastrar os Representantes Legais (Despachantes Aduaneiros) através do Certificado Digital-IN-650/06- art. 20 previamente comprado em uma Certificadora devidamente autorizada pela Receita Federal.



O Representante Legal, responsável legal e a contabilidade deverão preencher os Formulários de Requerimento de Habilitação de Responsável Legal no SISCOMEX, assim como os demais documentos solicitados, os quais coligam a pessoa jurídica, os elementos indicativos da provável importação e exportação, possíveis fornecedores e clientes no mercado interno.

A modernização é a chave para o incremento do nosso comércio exterior em tempos tão conturbados. Observem os números do nosso saldo comercial nos oito primeiros meses de 2009. Atingiu US$ 19,968 bilhões, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O valor esbarra na meta de 20 bilhões prevista por alguns especialistas da Aduaneiras e instituições para todo o ano. Com isso, mantidas as condições atuais, pode ser que o saldo anual feche acima dos cálculos anteriores.

Sem errar, as projeções de que os totais de importações e exportações sofreriam quedas significativas confirmam-se. De janeiro a agosto, as exportações acumularam US$ 97,935 bilhões, enquanto em 2008 foram registradas vendas de US$ 130,843 bilhões no período. Já as importações alcançaram US$ 77,967 bilhões, queda em torno de 31% ao considerar os US$ 113,949 bilhões importados no mesmo período do ano anterior.



Enquanto as tendências se mantêm, governo e entidades privadas partem em busca de alternativas para ampliar as exportações. Como anunciado pela Aduaneira anteriormente, finalmente foi aprovado o Proex na modalidade pré-embarque. Também o Banco do Brasil e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) assinaram convênio de cooperação para capacitar os empresários que atuam ou pretendem ingressar no comércio exterior.

O convênio tem como meta atender cinco mil micro e pequenas empresas (MPE) até o final de 2010. São ações complementares que se integram à disseminação da utilização do Programa de Financiamento às Exportações (Proex), utilização do Fundo de Aval Sebrae (FAMPE) e agilização do processo de internacionalização das MPEs promovido pelo Sebrae.

Na área de Comércio Exterior, trata-se do primeiro acordo entre as instituições e inclui um pacote de serviços oferecidos pelo banco com desconto especial para as empresas atendidas pelo Sebrae. Segundo avaliação da Unidade de Acesso a Mercados do Sebrae, as iniciativas para internacionalização acabam por fortalecer as empresas até mesmo para competir com a entrada de produtos estrangeiros no mercado interno.

Voltando ao Proex pré-embarque, vale destacar que o Banco do Brasil será o responsável por receber, analisar e enquadrar os pedidos de financiamento. Portanto, uma missão especial na atividade exportadora. Sem o anunciado Eximbank brasileiro, ganha relevância o Banco do Brasil.



A crise financeira internacional realçou as dificuldades para o Brasil superar os constrangimentos externos, tendo sido condição determinante para imediato início de modernização do comércio exterior. A eliminação dos efeitos ainda observados dependerá, principalmente, da conscientização do Governo, do setor privado e da sociedade sobre a necessidade de priorizar a competitividade e de modernizar os instrumentos de política de comércio para evitar perdas maiores na exportação, com reflexos indesejáveis sobre a renda e o emprego.

Fontes:


27 novembro 2009

INTELIGÊNCIA ECOLÓGICA


Com a proximidade do verão uma preocupação a mais nos toma a cabeça, as doenças transmitidas por vetores que se proliferam mais com as altas temperaturas. Com a recente pandemia de Gripe A, outras doenças estão um pouco esquecidas. Mas devemos refletir que estamos tendo uma primavera extremamente chuvosa e teremos um verão idem, neste cenário a proliferação dos insetos vetores de doenças como Denge e febre amarela se acentuam muito.



 Um fato tem me chamado a atenção, a diminuição das campanhas de prevenção e o aumento das campanhas publicitárias de repelentes e inseticidas. Muitos podem dizer antes eles do que eu, não vou entrar no mérito de ser correto ou não exterminar criaturas que fomos nós mesmos que ajudamos a disseminar. A questão é, inseticidas e repelentes nada mais são do que VENENO. E seu uso indiscriminado pode trazer prejuizo não só para o meio ambiente como para toda a população.

Na contra mão das tendências de intelegência ecológica a empresa Reckitt Benckiser traz ao Brasil um novo sistema de inseticida automático em microspray que é liberado a cada 15 minutos que já faz sucesso na Australia. Foram investidos R$ 50 milhões para comunicar o lançamento em filmes veiculados em TV aberta e a cabo, além de anúncios impressos e materiais de ponto de venda.Você deverá investir de R$25,00 a R$50,00 para ter VENENO pulverizado de 15 em 15 minutos no seu ambiente. O volume mensal de VENENO jogado no ambiente seria de aproximadamente 10 latas do spray convencional.



 Inseticidas e repelentes são uma alternativa que deve ser usada com muito cuidado. Existem outras formas mais baratas, ecológicas e saudáveis de proteger sua familia contra insetos.

  • Limpeza do quintal
  • Não deixar água parada
  • Limpeza interna da casa
  • Não deixar alimentos expostos
  • Telas nas janelas
  • Repelentes eletrônicos
  • Incensos e velas feitas com repelentes naturais
Uma limpeza no quintal além de deixá-lo mais bonito e inatrativo aos insetos, estimula a vizinhança a fazer o mesmo. Logo toda a sua rua estará livre das infestações. Já na sua casa além de uma boa limpeza e cuidado com alimentos expostos, a tela de proteção nas portas e janelas é a solução mais barata, prática e ecológica. Eu aprendi desde muito pequeno com meu avô Antônio a fazer de maneira rápida e prática a telagem da casa.



 Quem é mais High Tech pode optar até por repelentes eletrônicos que prometem, com um custo um pouco mais elevado, espantar todo o tipo de praga urbana através da emissão de altas frequências. Muito cuidado pois para tais engenhocas funcionarem corretamente alguns cuidados são necessários, como: Usar a frequencia adequada para cada tipo de animal e a potência correta para cada tamanho de ambiente.




Independente do método usado para repelir insetos, uma coisa é certa, o bom senso deve sempre prevalecer. Por vezes a alternativa mais cômoda pode ser uma armadilha a longo prazo. A prevenção aliada a métodos naturais e de barreira além de mais eficientes contribuem para o equilibrio biológico do meio ambiente. Você não apaga o fogo do seu fogão com um extintor de incêndio, procure deixar o inseticida apenas para alguma emergência.

Por: Alex Rolim - Suporteroteiros ® - 2009 - Direitos autorais reservados.

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26 novembro 2009

CAR SHARING...


Você já ouviu falar em car sharing? Significa compartilhar um carro, uma tendência em cidades europeias e americanas que desembarca em São Paulo. Mais que uma locação de veículo por hora, com custos como seguro e combustível já incluídos, trata-se de uma forma mais racional de usar um automóvel: você dirige quando realmente precisa, e não porque tem um carro à disposição. Um raciocínio tão válido quanto complexo numa metrópole congestionada e carente de transporte público de qualidade.




Quem lança o desafio de repensar o uso do automóvel em São Paulo é a Zazcar, empresa inspirada em exemplos como o da americana Zipcar – maior rede de car sharing do mundo, com receita anual de 130 milhões de dólares e crescimento estimado em 30% – ou o da pioneira Mobility, da Suíça, nascida de iniciativas entre amigos que hoje reúne 84500 associados e 2200 veículos. Nos primeiros 45 dias de operação da Zazcar, que oferece dez carros com ar-condicionado e direção hidráulica em quatro pontos, aproximadamente 40 motoristas se cadastraram no site da empresa (www.zazcar.com.br) – metade tem um automóvel.

São pessoas como o gerente de tecnologia Daniel Borin, 25 anos, que há três anos saiu de Bauru, no interior do estado, para viver na capital. Ele trabalha em uma corretora do mercado financeiro e automaticamente verifica o custo-benefício de seus gastos. Foi assim que ele decidiu morar perto do escritório, na região da Paulista, e vender o VW Gol que usava diariamente em sua cidade natal. “Só o preço mais alto do seguro me fez desistir de ter carro aqui”, afirma.

Para visitar a família, Borin aluga um carro da forma convencional e, no dia a dia, vai de táxi quando necessário. Uma tarde, um amigo voltou do almoço e lhe deu um folheto da Zazcar. “É uma boa para você, não?”, disse o colega. Borin testou o car sharing numa noite, para ir a uma balada marcada em cima da hora. “Ficaria caro ir de táxi e resolvi experimentar [o serviço]”, afirma. Ele reservou um Fiat Punto 1.4, retirou o carro perto do Conjunto Nacional e foi ao encontro dos amigos. No local, ligou para a empresa para estender o período do aluguel e pediu uma indicação de caminho para a volta. No dia seguinte, Borin foi ao trabalho sem carro, como faz todas as manhãs.

TER OU NÃO TER?

Felipe Barroso, 31 anos, sócio diretor da Zazcar, explica que esse é só um dos perfis de cliente que espera conquistar com o serviço, inaugurado após seis meses de estudos e viagens para cidades da Europa e dos Estados Unidos atendidas por empresas de car sharing. “O conceito é servir de alternativa à posse de um carro sem abrir mão do conforto de dirigir um carro quando a pessoa quiser ou precisar”, afirma. “Compartilhar um automóvel também é mais ecológico: mais pessoas usam o veículo e elas aprendem a dirigir só quando necessário, reduzindo a emissão de poluentes.”

Como na maioria das iniciativas, a Zazcar deixa sua frota em estacionamentos 24 horas perto de estações de metrô – no caso, as da linha 2-Verde – e o associado retira e devolve o veículo no mesmo local. Há uma taxa de adesão de 60 reais e mensalidade que vai de 15 a 600 reais: quanto mais alto o valor fixo, maior o desconto na tarifa de uso. Assim, uma hora com um VW Fox 1.0 varia de 22 a 32 reais, enquanto um Honda Civic custa de 44,80 a 64 reais. A título de comparação, a Zipcar cobra 11 dólares (20 reais) pelo Civic e oferece um híbrido Toyota Prius por 8 dólares (cerca de 15 reais) a hora.

Ainda assim, Barroso diz que compartilhar um carro é mais barato que ser dono de um automóvel com baixa rodagem, quando se somam os custos de seguro, combustível, manutenção e depreciação do veículo, entre outros. “Quem dirige menos de 10000 km por ano perde dinheiro sendo dono de um carro”, afirma. Os cerca de 800 novos automóveis que diariamente chegam às ruas de São Paulo, capazes de formar uma fila de 90 km todo mês, são mais um número dessa equação sobre o uso do carro na cidade – seja você o dono ou não.

PELO MUNDO

A empresa suíça Mobility surgiu em 1987, da união de dois grupos de car sharing, ambos com um carro. Em 1998, o serviço chegou aos Estados Unidos, onde 323681 pessoas dividiam 7772 veículos, segundo estudo da Universidade da Califórnia. Esse crescente mercado já atrai marcas como Toyota e Ford, ambas parceiras da Zipcar. “Não só não tenho medo, como vejo [o car sharing] como uma chance para participarmos das mudanças relacionadas à posse de um carro”, disse à revista Fortune William Clay Ford Jr., bisneto de Henry Ford e presidente do conselho da montadora.

COMO FUNCIONA

Não fosse a evolução da tecnologia, provavelmente o car sharing não se disseminaria da mesma forma. Nas primeiras iniciativas, os associados tinham a chave de um cofre, onde eram guardados o livro de reservas e a chave do carro. Hoje, basta um cartão e um computador de bordo para o sistema funcionar. Veja como:



O associado faz sua reserva por telefone ou pela internet. No estacionamento, ele abre o carro aproximando o cartão de um sensor instalado no para-brisa.



O computador de bordo instalado no carro faz perguntas sobre as condições do veículo e só libera a chave do carro após esse questionário ser respondido.



Durante o uso, o motorista aciona o motor e trava as portas com a própria chave do veículo. O modelo deve ser devolvido no mesmo estacionamento onde foi retirado.

VOU OU NÃO

Os prós e contras do car sharing:

- Combustível: você retira o carro com pelo menos um quarto do tanque e pode abastecer em postos conveniados. Se pagar pelo serviço fora dessa rede, a empresa reembolsa o valor.

- Distância: a tarifa inclui até 100 km. Não é pouco para uso urbano, mas insuficiente para ir a Santos e voltar, por exemplo.

- Planejamento: é preciso reservar a hora de retirada e a de devolução. Imprevistos fazem a conta ficar salgada.

- Manutenção: você não precisa fazer revisões nem consertos. Mas tem de confiar na empresa e em quem usou o carro.


Parte deste material foi gentilmente cedido pela revista quatro rodas.



O car sharing é uma iniciativa inteligente e ecológica na qual o primeiro objetivo não é reduzir a circulação de automóveis, como é dado a entender, é sim reduzir a posse de automóveis por parte das pessoas. Contudo o ideal seria que a frota fosse, na maioria, integrada por carros de pequeno porte movidos por combustível limpo e renovável.

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25 novembro 2009

HÁBITOS DE USO E COMPORTAMENTO DOS INTERNAUTAS BRASILEIROS EM MÍDIAS SOCIAIS...


Atentem que eu Já havia comentado, via Twitter, na data de lançamento do novo orkut (29.10.09) que este estava em franca derrocada e que a nova interface talvez não fosse o suficiente para atrair novos usuários e manter o nível de visibilidade conquistado. Pois bem, eis que agora, para confirmar a previsão, surge uma pesquisa realizada pelo E.life.
O orkut reafirma sua proposta de aproximar amigos, familiares e afins enquanto o twitter se mostra omo uma ferramenta de opinião em constante transformação, no qual muitos postam seu ponto de vista sobre determinado assunto. Outros tantos seguem ou retransmitem tal noticia criando uma rede de informação.

Fica muito clara esta vocação de ferramenta informativa, quando analisamos fatos e eventos de maior vulto, como foi o caso do apagão de Itaipu. A própria mídia televisiva recorreu ao Twitter para obter informações sobre o que estava ocorrendo. Notebooks 3G conectados ao twitter disparavam dos quatro cantos do país informações em tempo real sobre o blackout.

Por outro lado o orkut perdeu muito prestígio ao se tornar a mídia favorita dos criminosos. Alguns sociólogos conferem ao crescimento do acesso à internet nas classes menos favorecidas o fenômeno da cyber criminalidade e também explicam porquê mídias como o twitter não atraem tais pessoas. Segundo eles imaginem um adolescente de uma comunidade carioca postando no twitter que em sua rua, naquele momento, está ocorrendo um confronto entre traficantes de duas facções rivais pelo controle do ponto de venda de droga. Não haveria glamour algum nesta informação além do notório fato de que o twitter tem a característica de privilegiar aqueles que conseguem se expressar em 140 caracteres.

Positiva ou negativamente, um fato é inegável, as mídias sociais vieram para ficar e possuem alto potencial de marketing . Muitas surgirão e poucas conseguirão o status de unanimidade. Sendo que a maioria delas irá sempre atender a um público segmentado mas, não por isso menos importante. Caberá a cada um julgar qual delas atende melhor às suas necessidades e expectativas. E mais uma vez vou martelar na máxima que prego desde 1994... “ Quem quiser acontecer vai ter de estar na internet”.

Por: Alex Rolim - Suporteroteiros - 2009 - Direitos autorais reservados.

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24 novembro 2009

O NOVO CONTEXTO DO ATENDIMENTO AO CLIENTE...

O consumidor moderno é conhecedor de seus direitos, está cada vez mais exigente com relação à qualidade, é bem informado, além de ser bombardeado por ofertas "milagrosas" de bons negócios, o tempo todo.










Um fenômeno da economia recente, o ATENDENTE, é uma releitura da conjuntura social de outrora. Quando em um passado não muito distante o "trabalhador" não possuia experiência ou profissionalização, era remetido ao trabalho doméstico ou à base trabalhadora da construção civil.

Atualmente observamos  as médias e grandes empresas empregando técnicas modernas de gerenciamento, abrindo mão de parte de seus talentos. Técnicos, especialistas e profissionais de nível médio foram substituidos por empresas terceirizadas onde a grande massa de "colaboradores" tem um perfil específico, saber seguir scipts pré redigidos.

Neste novo contexto é necessário ter uma postura diferenciada para poder crescer profissionalmente.

O atendente é a imagem da empresa para seus clientes e fornecedores. É justamente através dele que muitas pessoas costumam fazer um primeiro contato. Um bom atendimento transmite a mensagem de profissionalismo, além de causar uma boa impressão e de fidelizar quem está do outro lado da linha. Separamos 10 dicas que podem ajudar você a fazer um atendimento cada vez melhor:


1 – Atenda ao primeiro toque sempre, mas sem afobação.

2 – Identifique a empresa e faça uma saudação (Prefixo). Isto demostra profissionalismo, sugere respeito e poupa tempo a quem está do outro lado da linha. Fale sempre com entusiasmo, como se fosse a primeira ligação do dia. E não mude o tom de voz durante o atendimento. Quanto mais natural, melhor. A voz deve sair firme e audível. Uma técnica bastante difundida é a de sorrir ao identificar-se. Isto torna a voz mais agradável ao interlocutor.

3 – Deixe que o cliente exponha toda a sua dificuldade não interrompendo-o, nem tentando adivinhar o assunto. Faça com que ele se sinta exclusivo durante o atendimento, não falando com outra pessoa ou realizando qualquer outra atividade simultânea, (foco no atendimento). Demonstre vontade de ajudar, prestar informações, resolver dificuldades imediatamente. Tom de voz cansado, aborrecido ou desinteressado é facilmente percebido.

4 – Ofereça alternativas e encaminhe soluções para a dificuldade. Não abandone o cliente na linha enquanto procura informações (Mute) e nunca fale “eu acho que”. Quem liga procura respostas. Portanto, só prometa aquilo que possa cumprir.

5 – Peça um momento e não “um minutinho”. Evite usar diminutivos.

6 – Use palavras que o cliente entenda, evitando termos técnicos ou gírias. Abandone vícios de linguagem, pois se tornam agressivos ao ouvido do cliente. É preciso aperfeiçoar sempre a comunicação ao telefone, tentando ser o mais descomplicado, esclarecedor, objetivo e ágil possível, respeitando a paciência e o tempo do cliente.

7 – Mantenha silêncio no local de trabalho. Clientes não acreditarão no que diz caso ouçam muito barulho ao fundo.

8 – Mesmo que a informação solicitada esteja em folhetos, manuais ou na própria tela do computador resolva a dúvida e, somente após isso, oriente onde a mesma poderia ter sido esclarecida, sugerindo a sua leitura.

9 – Após fornecer todas as informações necessárias, certifique-se de que o cliente não tem mais nenhuma dúvida. Mantenha o mesmo padrão de cortesia e boa comunicação durante o encerramento .

10 – Agradeça as ligações recebidas (Sufixo).

Um profissional de atendimento deve:
  • Gostar de pessoas
  • Automotivar-se
  • Manter-se constantemente informado
  • Trabalhar suas habilidades comunicativas
  • Saber interagir com as necessidades do mercad
  • Preocupar-se com seu crescimento pessoal e profissional
  • Se espelhar nos bons profissionais
  • Ser flexível
  • Cultivar a proatividade
Vale lembrar que independente do cargo que ocupamos dentro de uma empresa todos somos profissionais de atendimento, toda a função dentro de uma empresa passa por atender uma solicitação ou necessidade.

Parte deste texto é contribuição da Jornalista, consultora e grande especialista em atendimento Débora Martins.

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PNEU VERDE ESTÁ EM ALTA...
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22 novembro 2009

PNEU VERDE ESTÁ EM ALTA...














O que acha do próximo pneu do seu carro ser verde? Brincadeiras à parte, a indústria investe neste novo tipo de pneu, que continua sendo preto,  para reduzir o consumo e ainda evitar os problemas no descarte.

Por Gustavo Henrique Ruffo (Revista Quatro Rodas)

Em tempos de preocupação com o ambiente, o carro passou a ser apontado por alguns como um dos vilões da causa ecológica. Depois da evolução dos sistemas de injeção e da redução de peso graças ao uso de materiais mais leves, as montadoras estão se voltando para o pneu no esforço de reduzir o consumo  – e, portanto, o nível de emissões – dos veículos que elas produzem. Além de seguros e confortáveis, eles também precisam se tornar limpos o mais rápido possível. Tanto enquanto ainda estão rodando como na aposentadoria.

Devido ao atrito com o solo, os pneus são responsáveis por aproximadamente 20% do consumo de combustível de um veículo.

É por isso que começam a chegar ao Brasil os pneus de baixa resistência à rolagem, usados no Fiat Mille Economy, pioneiro da onda ecológica por aqui, e no VW Polo BlueMotion. Você pode perguntar: a simples troca de pneu reduz o consumo de maneira significante? As montadoras respondem. No Mille, só o Brigdestone B250 seria responsável por 2%. No BlueMotion, o Dunlop SP10 baixa o número em 4% a 5%.

A novidade ainda é fresca e já surgiram diversos questionamentos. Baixa resistência à rolagem também não prejudica a frenagem? E não vai custar mais caro? Para a primeira pergunta, a resposta é não. “A tecnologia de menor resistência à rolagem foi algo descoberto justamente quando a preocupação era aumentar a aderência dos pneus. O composto usado para isso, a sílica (derivado da areia), atua nesses dois campos, aparentemente opostos”, diz Renato Silva, 48, gerente de marketing da Michelin no Brasil. “O princípio da baixa resistência à rolagem é diminuir a energia gasta nesse processo. Já o da aderência é aumentar o atrito dos pneus com o solo. A sílica faz as duas coisas.”

O mecanismo de funcionamento disso pode parecer complexo demais, mas não é. “A borracha é uma cadeia longa de moléculas. A sílica misturada a essa borracha torna a cadeia mais solta e diminui a histérise, que é a geração de calor que ocorre no pneu quando ele flexiona. Quanto menor for esse calor, mais eficiente é o pneu”, diz Roberto Falkenstein, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Pirelli. “Por isso, a aderência desses pneus com o solo, tanto em frenagens quanto em curvas, é igual à dos comuns.”

Um pneu verde, então, aproveita melhor a energia gerada pelo motor, ajudando a diminuir o consumo de combustível e, consequentemente, a emissão de poluentes. “Para baixar a resistência à rolagem em um pneu, temos de atuar em três frentes: diminuir o peso do pneu, mudar sua estrutura ou seus compostos”, disse Silva. Equilibrar essa equação não é fácil. “Podemos criar um pneu levíssimo, mas com durabilidade menor por trazer menos materiais. Compostos sofisticados demais podem torná-lo economicamente inviável, e por aí afora”, afirma Silva.

CUSTO VERDE...
É aqui que entra a segunda questão, o preço. “Um pneu verde não precisa ser mais caro. Depende do material que ele usa. Pode acontecer de ele ter um composto mais sofisticado, o que o tornará mais caro, mas só no seu lançamento, já que a escala de produção pode tornar seu preço mais baixo”, diz Roberto Giorgini, coordenador de marketing da Goodyear. No caso dos Fiat, a diferença de preço é considerável: o modelo anterior custava 190 reais, contra 160 do pneu verde que equipa o Mille 2009.

Já para Renato Silva, da Michelin, o aumento de preço é relativo. “Se conseguimos criar pneus que durem mais que os dos concorrentes, que aproveitem melhor a energia, temos um custo menor, ainda que eles tenham preço mais alto. Pneus duráveis são mais verdes porque evitam troca frequente e desperdício de material. Poupamos recursos com isso.”

Depois de cuidarem do meio ambiente no carro, os pneus precisam fazer sua parte também fora dele. Eles ainda não oferecem uma solução simples até pela complexidade de sua construção – há diversos materiais em um pneu, como aço, náilon, poliamida etc. No entanto, já existem programas de reciclagem que os transformam em solado de calçado, material para fabricação de asfalto e até como fonte de energia, em fornos de cimenteiras. Mas há novidades a caminho.

A Goodyear, com o composto BioTRED, já substitui o petróleo por amido de milho na confecção de parte da borracha de alguns pneus feitos nos Estados Unidos e na Europa, eliminando a necessidade de um recurso não-renovável na fabricação. Já a Pirelli desenvolve um composto que se decompõe mais rapidamente. Pneus comuns levam em média 300 anos para se degradar no ambiente. O novo material levaria 50 anos. E sem desvantagem prática, como redução de durabilidade ou aderência. O composto deve ser colocado no mercado em alguns anos.

Quer saber tudo sobre pneus? Clique aqui


11 novembro 2009

O Recomeço


A motivação...

O projeto Suporteroteiros nasceu em 2002 com o intuito de auxiliar a equipe de suporte do TERRA NETWORKS substituindo gigantescas apostilas e manuais por informação precisa em "real time". Jamais imaginamos que o site se tornaria uma referência entre os demais provedores, fóruns e usuários, principalmente de banda larga, assim como jamais imaginamos que os rumos comerciais do TERRA viriam a extinguir a hospedagem do site.



Confira um dos muitos atendimentos "exóticos" que se recebe no call center:




Uma mente nunca descansa...

 


A essência do projeto sempre foi utilizar a Tecnologia da Informação para promover de forma ética e sustentável o desenvolvimento da humanidade. O conhecimento deve ser democratizado através da inclusão digital. Novos paradigmas surgem a todo momento, isso torna a tarefa de compartilhar experiências extremamente fascinante.



Um mundo melhor...

Estive envolvido durante os últimos dias na dura tarefa de decidir o destino do projeto. Já a algum tempo que Suporteroteiros não é mais sinônimo de conteúdo exclusivamente técnico, toda a informação relevante tem seu espaço e merece o devido investimento. A expertise em levar a informação correta, atualizada e confiável sempre foi a marca de Suporteroteiros. por este motivo, na contramão da maioria dos BLOGS, Suporteroteiros não se aterá a apenas um tema.  Nossos posts terão foco nos mais diversos assuntos interessantes, sejam eles voltados ao meio tecnológico, social, ecológico, administrativo, mercadológico, publicitário, científico... Enfim, o melhor da nuvem vai estar aqui.


O que a lagarta chama de fim o sábio chama de borboleta...


25 outubro 2009

Suporte Roteiros o Início...


Suporte Roteiros (suporteroteiros) é uma das diversas marcas registradas do ARP Group, holding Administrada por Alex Rolim, que desenvolve empreendimentos éticos, ecológicos e sustentáveis na área de T. I.

Para entender como surgiu, em 2002, o então “site” Suporte Roteiros, precisamos voltar um pouco no tempo e interligar histórias.
Quem vê o provedor Terra usando sua base de assinantes de banda larga (a maior do país) para liderar a guerra dos grandes portais brasileiros pode não imaginar a história que envolve o portal no setor de acesso doméstico.

Muitos anos antes de se tornar o portal controlado pela holdingTelefônica, a Nutec, criada em 1987 pelo empresário e surfista Marcelo Lacerda, tinha como pretensão vender sistemas em Unix para o mercado internacional.



Em 1990 dois jovens amigos resolvem utilizar seus conhecimentos técnicos para empreender um novo conceito de empresa comunitária voltada ao entretenimento. Nasce a SM – Sound Machine dirigida inicialmente por Jean Marlon Martins do Amaral e Alex Rolim.

Neste meio tempo o sistema Image, desenvolvido em Unix para terminais em sistemas multiusuários, levaria a gaúcha Nutec a abrir, em 1992, um escritório no Vale do Silício para vender a solução a empresas norte-americanas.


Gélson, Demétrio, Paulo Castro, Fernando Madeira, Felipe, Andréa Zílio, Waldir e Alex.

Na Califórnia, a Nutec percebeu o potencial da internet comercial, o que levou a empresa a, dois anos depois, integrar todos seus produtos (que tinha até um browser baseado no Mosaic chamado NutecDesktop Navigator) à web.

Com o sucesso crescente da Sound Machine, Jean M. M. do Amaral e Alex Rolim  são convidados em 1992, por Reinaldo Monteiro e Jorge Pinto  a fazer parte da  produtora Máster Proteus.



Neste mesmo ano devido a experiência no Vale, a Nutec foi convocada por Tadao Takahashi, então presente da Rede Nacional de Pesquisa, para montar o modelo da internet brasileira, às vésperas da quebra do monopólio da Embratel para acesso doméstico.

Segundo Paulo Castro, presidente do Terra. O governo pediu a Nutec não um aporte do backbone, mas ajuda para entender aplicativos e sistemas para que o usuário “navegasse”.



Quando o Ministério das Comunicações abriu o mercado para novos provedores, a Nutec já tinha experiência com acesso doméstico e serviços bancários na internet – em 1995, a empresa fez tanto um piloto com 4 mil usuários como inaugurou os serviços online de Bradesco e Bamerindus no mesmo dia.

“Em dois meses, com aporte de capitais da Companhia Riograndense de Participações, surgiu a NutecNet, com acesso disponível para as cidades de São Paulo e Porto Alegre”. Nesta época Castro, era contratado como décimo segundo funcionário da Nutec original.



Como o provedor não tinha capital para abrir filiais regionais, resolveu apostar em franquias. Se lanchonetes e lavanderias têm, por que não um provedor de internet? A primeira aposta para vender franquias foi na Fenasoft de 95.

A NutecNet Saiu da feira com oito franquias fechadas, o que lhes deu a maior rede nacional naquele ano”. A explosão de procura foi questão de tempo. No final de 96, já eram mais de 80 franqueados atendendo 120 cidades brasileiras.




Neste mesmo ano os desenvolvedores do futuro site Suporte Roteiros, Karen Hennig e Alex Rolim se conhecem no meio acadêmico e iniciam uma forte amizade, que pouco depois iria culminar em enlace matrimonial.




Acadêmica da universidade Federal do Rio Grande do sul, engajada e informatizada, Karen Hennig se tornava a cada dia peça fundamental dos empreendimentos desenvolvidos por Alex Rolim na produtora Máster Proteus.

Enquanto isso o sistema de franquias, que mais tarde se tornaria um sério problema de unificação da base de dados, salvava a NutecNet do estouro da bolha.  A empresa não dependia de especulação financeira, já que tínha um modelo sólido de negócio.

No final do mês, eram os franqueados que tinham que pagar a conta, o que salvou a pele do provedor gaúcho, renomeado para Zaz após acordo com a nova “acionista majoritária”, a rede regional RBS.




O ano era 1998, a internet engatinhava e a sede de Karen Hennig por novos desafios em informática despertavam seu interesse por programação. Alex Rolim, por indicação de Reinaldo Monteiro, assumia a gerência da produtora Máster, cria a Dance Company e inicia um novo empreendimento com o empresário Jean M. M. do Amaral no ramo de redes corporativas, onde sua experiência em eletrônica digital era fundamental para o sucesso.

O ZAZ com uma sólida marca no mercado era sondado por diversas empresas neste período.

Nasce o primeiro site, ainda em linguagem HTML, com a assinatura de Karen Hennig. Momomteco “O site du amor”, um site de humor, simples e leve. Tinha que ser leve, não contávamos com banda larga na época. Detalhe, este site foi deletado pelo servidor e recolocado no ar em 2000 e ainda permanece no ar até os dias de hoje.



Em 1999 alguns “equívocos gerenciais” do grupo RBS levam à venda do ZAZ ao grupo Telefônica que muda seu nome para TERRA, neste ano o acesso discado ainda era maioria esmagadora. O nome TERRA inicia a sua consolidação.

Com visão de mercado voltada ao futuro em 2001 Alex Rolim e Karen Hennig criam a DESIGNSUL, empresa de webdesigner voltada ao crescente mercado da internet tendo como carro chefe a linguagem FLASH. Alex Rolim inicia as atividades da CONTEC, empresa de Consultoria técnica e entretenimento que foi um dos primeiros portais do gênero não pertencente a provedor.



11 de Setembro de 2001 um dia marcado na história do mundo e do Terra. A internet para nos EUA e logo se descobre o motivo. A informação nunca mais foi a mesma. As mudanças decorrentes da explosão da banda larga, sentidas pelo Terra principalmente a partir de 2002, fizeram com que o provedor alterasse seu papel no mercado de internet.

Por convite de Jean M. M. do Amaral, em 2002, Karen Hennig e Alex Rolim passam a integrar a família TERRA Networks. Por necessidade crescente de informação atualizada, precisa e padronização do serviço nasce sobre a base do portal CONTEC o novo portal Suporteroteiros, o maior portal técnico do sul do país. A partir deste momento, pilhas de papéis, apostilas e manuais eram aposentados e a informação online entrava definitivamente em cena.



Todos os colaboradores do TERRA e dos demais provedores nacionais passaram a ter o portal Suporte Roteiros como referência técnica e reserva de informação atualizada.

Os mais diversos sites técnicos, agências e órgãos de proteção do consumidor, como o ABUSAR.org utilizam até hoje o material desenvolvido por Karen Hennig e Alex Rolim.




Neste momento o TERRA apoia tanto no acesso, principalmente banda larga, como na publicidade, que já não é tão incipiente, como nos serviços de valor adicionado, como softwares de segurança e venda de música.

Em 2007 o Terra desenvolve conteúdo restrito e próprio e de forma unilateral encerra as atividades do portal Suporte Roteiros que ficava hospedado em seus servidores.



Com atuais 2,5 milhões de assinantes (90% são de banda larga), a manutenção da liderança do Terra em acesso domésticos à internet prova que, para se manter na web brasileira, é preciso seguir as voltas que o mundo dá.

Hoje o projeto Suporte Roteiros ainda sobrevive no inovador formato da internet 2.0 tendo forte penetração no ORKUT, TWITTER, BLOGGER, FACEBOOK e YOUTUBE mantendo sua essência  “utilizar a tecnologia da informação para um desenvolvimento sustentável e ético da humanidade”.