25 maio 2010

ETIQUETA INTELIGENTE

Mais uma vez sou surpreendido pela terra do sol nascente. Em tempos de crise, carência de alimentos e de recursos parte da população japonesa vive uma realidade mais do que alternativa. A seriedade e honradez inerentes à cultura nipônica explicam algumas das muitas temeridades encontradas aos olhos ocidentais menos aculturados.


Todos já ouvimos falar da peculiaridade com que os japoneses tratam os alimentos. Verduras, legumes, frutas e pescados tratados como jóias ou obras de arte. Alguns leiloados por milhares de ienes e depois expostos como troféus por seus compradores. Apreciam iguarias exóticas e não politicamente corretas como baleias, focas e até tentam recriar em laboratório mamutes como futuras fonte de alimento.

A agência de design japonês TO-GENKYO criou um inovador tipo de etiqueta em forma de ampulheta.


Ela é colocada em embalagens de carnes. A etiqueta é confeccionada com uma tinta especial, sensível a mudanças bioquímicas, que muda de cor a medida em que a amônia é liberada no interior da embalagem.

As carnes tendem na medida que se deterioram, a liberar partículas de amônia, alterando assim a cor da etiqueta que vai escurecendo gradativamente o código barras, impossibilitando a leitura eletrônica e consequente venda do produto.


O fator transparência no Japão é levado a sério. No ocidente dificilmente este sistema seria adotado e caso fosse obrigatório o que impediria o varejista de reembalar ou processar o produto?


Em alguns estabelecimentos a carne com prazo de validade vencido de hoje é o hambúrguer da promoção de amanhã.


Conhecer um pouco mais do estilo cultural alimentar japonês poderia reverter na melhoria da qualidade dos nossos produtos alimentares, diminuição do desperdício e por que não estimular a adoção de melhores políticas éticas nas relações comerciais.




24 janeiro 2010

COMERCIAL ECO DE TANG PREPAROU, BEBEU, FAZ, VIRA FEBRE...


Mais uma prova que se pode alinhar lucro advindo de produtos não ecológicos com campanhas de conciência ecológica. A nova campanha publicitária de TANG retrata exatamente esta faceta de vender um produto artificial, pobre em nutrientes e totalmente desnecessário ao desenvolvimento do público alvo, as crianças, com uma menssagem positiva de preservação do meio ambiente.



A Kraft Foods Inc. é a maior empresa de alimentos dos Estados Unidos da América, e a segunda maior do mundo. Pertence à Philip Morris (CIGARROS), à qual foi vendida em 1988 pelo valor de $ 12,9 bilhões, um recorde na época. No Brasil, a Kraft Foods adquiriu a Lacta no ano de 1996. A Kraft Foods Inc. foi fundada em 1903, teve lucro de $32.168 bilhões em 2004 e possui sua sede brasileira em Curitiba. A gigante, ha muito observou a crescente mudança no perfil dos consumidores e vem gradativamente adecuando seus produtos à nova realidade.



Mas como fazer de um produto artificial e pobre um ícone ambiental? Simples... Uma campanha publicitária ecológica com um Jingle marcante que fica martelando na cabeça de quem ouve! Campanhas com participação direta dos seus consumidores que podem expressar suas emoções. Em breve, por que não campanhas para arrecadar embalagens e concorrer à prêmios. Aumento de vendas e reciclagem de material ao mesmo tempo.



Se o objetivo principal do capitalismo é o lucro, por que não aliar o capital à preservação do meio ambiente? Toda grande empresa já observou que a saída para o futuro é aliar estes dois aspectos em suas campanhas de publicidade. Se vamos beber algo ruim, confesso, prefiro sucos naturais mas já experimentei a maioria dos artificiais que passeiam pelo mercado ao longo dos anos e o TANG não é dos piores. Prefiro o seu irmão Clight do mesmo fabricante, mas já tomei muito TANG... Voltando ao assunto, se é para beber algo artifical e pobre que pelo menos passe uma mensagem sustentável às crianças.




Segundo a Kraft Foods, ela adota mundialmente, regras para dirigir a publicidade de seus produtos a crianças de forma responsável. De acordo com tais regras, a Kraft Foods não faz qualquer tipo de publicidade em mídias primariamente dirigidas a crianças menores de 6 anos de idade. Além da regra acima, em 2005, a Kraft Foods limitou sua publicidade para crianças em TV, rádio e meios impressos baseada em determinado critério nutricional. Em 2006, a Kraft Foods estendeu essa limitação também à publicidade em internet... Leia o compromisso por completo aqui.

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CADEIRA CAVALETTI VIVA É DESTAQUE EM PRÊMIO DE DESIGN SUSTENTÁVEL

21 janeiro 2010

CADEIRA CAVALETTI VIVA É DESTAQUE EM PRÊMIO DE DESIGN SUSTENTÁVEL



A empresa gaúcha Cavaletti - Rua Dr. Hiram Sampaio, 550 Erechim/RS - Fone: (54) 3520.4100 Teve a linha Cavaletti Viva, em eu modelo Eko, selecionada para a exposição oficial do Prêmio Ecoleo de design sustentável. O prêmio, que tem como objetivo incentivar e estimular a adoção de critérios ecológicos no desenvolvimento de produtos, reduzindo seu impacto durante a produção, uso e destinação final, teve 327 inscrições de profissionais e estudantes de todo o Brasil.

A exposição do prêmio ocorreu de 22 de Setembro a 11 de Outubro de 2009, em paralelo à mostra Design & Natureza, no Shopping D&D em São Paulo/SP.

Para participar do concurso, os produtos deveriam evidenciar o uso racional da madeira, especialmente as de fontes certificadas pelo Forest Stewardship Council (FSC - Conselho de Manejo Florestal). A linha Cavaletti Viva utiliza composto WPC exclusivo, que combina madeira de origem certificada, polímeros termoplásticos e tecnologia de processamento. O modelo conta também com pintura W-ECO isenta de metais pesados, resultando num produto com 99% de reciclabilidade.



“Na avaliação dos protótipos procuramos priorizar os aspectos de inovação da qualidade estética, racionalização do uso da matéria prima e qualidade no acabamento”, esclarece a presidente do júri Marili Brandão.

Os produtos finalistas vão desde a produção artesanal até a alta escala industrial, valorizando a diversidade de alternativas de matérias primas e processos tecnológicos oferecidos pelo mercado. “Ficamos surpresos com a qualidade do acabamento, que resultou em produtos já finalizados para o mercado, e com o bom humor das peças finalistas”, acrescenta Marili.

Para o Diretor de Marketing Francisco Groch o sucesso do projeto, que já resultou na comercialização de mais de 20.000 peças entre todos os modelos da linha, prova que inovação e sustentabilidade são também um bom negócio “já passamos do ponto que ser sustentável era apenas um discurso... hoje a questão é levada cada vez mais em consideração pelos consumidores, que estão tomando suas decisões cada vez mais baseados nestes aspectos”, ressalta.




Já o designer Luiz Henrique Johnes ressalta a disposição em inovar: “Buscamos ousar e ir além do que o marcado oferecia, desde o uso dos materiais e cores até o desenho das estruturas”. Para o Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Eng. Jairo Benincá o resultado é fruto do desejo buscar novas tecnologias “foram 6 meses de desenvolvimento para que chegássemos à solução final do material. A solução final compensou todo o esforço”.


A Cavaletti S/A Cadeiras Profissionais, que completou neste ano 35 anos no segmento de assentos corporativos, definiu a sustentabilidade como diretriz central para a evolução da empresa. “Ser sustentável é acima de tudo ser viável”, ressalta o Diretor Administrativo Loivo Bombana. “Se não temos como sustentar uma vantagem competitiva, é por que ela não é sustentável para o planeta nem para a empresa. É preciso enxergar a questão da sustentabilidade de um ponto de vista mais amplo, estratégico, e evoluir das ações pontuais para práticas sólidas e permanentes”, acrescenta.

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